Deputados integrantes do grupo, Danniel Librelon (Republicanos) vai presidir a comissão, Márcio Gualberto (PSL) será o vice-presidente e Wellington José (PMB), o relator. Rosane Felix (PSD) participa como membro efetivo da comissão

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) instalou nesta quarta-feira (30/03) a Comissão Especial para Discutir e Tratar Soluções para o Enfrentamento do Desaparecimento de Pessoas no Estado do Rio de Janeiro. Deputados integrantes do grupo, Danniel Librelon (Republicanos) vai presidir a comissão, Márcio Gualberto (PSL) será o vice-presidente e Wellington José (PMB), o relator. Rosane Felix (PSD) participa como membro efetivo da comissão.
“O requerimento de instalação da Comissão de Desaparecidos foi protocolado no ano de 2019. O tema é de grande relevância e merece toda a atenção. Nosso objetivo agora é tratar a questão do desaparecimento de uma forma mais abrangente, envolvendo todas as faixas etárias”, explicou Librelon.
Dados do Instituto de Segurança Pública (INSP) revelam que o número de pessoas desaparecidas no estado do Rio teve alta de 20,6% no ano de 2021, a maior da série histórica desde 2002. Foram 4.039 casos no ano passado e a Baixada Fluminense lidera este ranking com 1.253 pessoas desaparecidas. Logo atrás vem a Zona Oeste e parte da Zona Norte da capital fluminense.
“Essa ainda é uma chaga aberta na nossa sociedade. É um tipo de investigação complexa. O desaparecimento de um ente querido causa muito sofrimento e muitas dúvidas. A Alerj presta mais um grande serviço ao estado do Rio e às famílias que passam por este trauma", afirmou Gualberto.
A deputada Rosane Felix (PSD) elogiou a instalação da comissão e afirmou que a mesma pode amenizar o problema de pessoas desaparecidas no estado: “A gente sabe que o problema não é simples, mas esperamos ser a voz das famílias, que todos os dias vivem com a incerteza e não sabem onde estão os seus parentes e amigos”.
Na instalação, os membros já aprovaram convites a representantes da Polícia Civil, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Secretaria de Assistência à Vítima, Defensoria e Ministério Público, Instituto de Segurança Pública, e ainda a órgãos e ONGs que atuam direta e indiretamente na questão de desaparecimento de pessoas.
Librelon deliberou também o convite aos representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, bem, como a oitiva de familiares de pessoas desaparecidas e a realização de audiências públicas nos municípios que apresentam altos índices desse tipo de caso.
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