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PESSOAS SÃO INTERNADAS EM VOLTA REDONDA APÓS CONSUMO DE PRODUTOS PARA EMAGRECER

Foto do escritor: Alana OliveiraAlana Oliveira

Os medicamentos, conhecidos como anorexígenos, atuam no sistema nervoso central para gerar aversão a comida e inibir o apetite

O consumo de produtos ditos naturais para emagrecer aumentou em 52% no país nos últimos meses.


Porém a falta de acompanhamento médico podem causar graves danos à saúde. Na última semana Volta Redonda teve 5 pessoas internadas devido ao consumo de substâncias ditas naturais para emagrecer.


Uma paciente que esta internada em um hospital particular da cidade, devido a paralisia facial, que não quiz se identificar relatou "apagões", desmaios e dor de cabeça.


Os medicamentos, conhecidos como anorexígenos, atuam no sistema nervoso central para gerar aversão a comida e inibir o apetite e, por isso, são utilizados em tratamentos para perda de peso. Em 2011, eles foram vetados após análise da Anvisa, órgão ligado ao Ministério da Saúde, mas uma nova lei aprovada pelos parlamentares retirou essa trava.


A volta dos remédios divide opiniões. De acordo com a agência reguladora, os medicamentos trazem riscos a pessoas com predisposições a doenças cardíacas e psiquiátricas, e seus benefícios contra a obesidade são limitados. Pelos mesmos motivos, as substâncias também foram proibidas nos Estados Unidos e na Europa, com exceção da anfepramona, comercializada no mercado americano.


Com o propósito de facilitar a identificação do comércio de emagrecedores irregulares, a Anvisa passa a disponibilizar em seu portal uma lista dos produtos proibidos. A divulgação tem por objetivo ampliar o acesso à informação, tanto para estabelecimentos que comercializam esse tipo de produto, como para médicos e pacientes.


Os produtos que constam da lista não tiveram sua segurança, eficácia e qualidade avaliados pela Agência e/ou estão sendo comercializados de forma irregular. A lista, que será atualizada mensalmente, contempla todos os produtos que foram sujeitos à determinação de recolhimento, além da proibição de fabricação, distribuição, comércio, propaganda e uso, no período entre 1º/1/2020 e 10/3/2022.


Para denunciar o comércio de produtos irregulares, acesse os links das Vigilâncias Sanitárias e da Ouvidoria da Anvisa. Forneça todas as informações disponíveis, incluindo o nome do produto e do fabricante, o local de aquisição, a nota fiscal e, se possível, uma amostra do produto, para que as irregularidades sejam apuradas.


A Anvisa lembra ainda que já existe uma ferramenta de consultas, onde é possível buscar pelo nome ou empresa todos os produtos irregulares identificados pela Agência.

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