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PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA REALIZA AÇÃO DE DIVULGAÇÃO

Foto do escritor: Alana OliveiraAlana Oliveira

O serviço garante proteção integral e humanizada a crianças e adolescentes e será uma alternativa ao acolhimento institucional

Esta terça-feira, 5 de agosto, foi o dia de uma ação de divulgação à população angrense sobre o Programa Família Acolhedora. Esse serviço já está atuando na cidade e nesse momento está à procura de famílias que estejam dispostas a receber e cuidar de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade social. O evento foi realizado na praça Codrato de Vilhena, no Centro, onde uma tenda foi montada para explicar e informar a população sobre o programa de acolhimento.

- Estamos nessa etapa de divulgação do serviço do Família Acolhedora pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania e a ideia é dar um lar para aquela criança ou adolescente vítima de violência ou em estado de vulnerabilidade, como um braço daquele acolhimento que já fazemos na Casa Abrigo. Esse serviço é muito importante, pois com ele as crianças poderão viver em um núcleo familiar, tendo toda assistência possível para que ela cresça e se desenvolva em segurança – comentou a Secretária de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, Thaisa Bedê.

A proposta do serviço garante proteção integral e humanizada, e será uma alternativa ao acolhimento institucional. Dessa maneira, a Família Acolhedora terá como função oferecer os cuidados básicos, proteção e, como prioridade, garantir os direitos da criança ou do adolescente, enquanto a família de origem é acompanhada e se reestrutura para recebê-los novamente.

As famílias interessadas, serão previamente cadastradas no serviço e capacitadas para receber tal função, contando com o apoio de uma equipe formada por assistente social e psicólogo que acompanharão a família e a criança ou adolescente acolhidos durante todo o processo. Os principais critérios para se tornar uma família acolhedora são: ter mais de 18 anos; residir em Angra dos Reis há mais de um ano; não possuir em seu núcleo familiar nenhum membro com antecedentes criminais; não estar inscrito no cadastro de adoção e nem ter intenção de adotar, apresentar boas condições de saúde física e mental, possuir espaço físico adequado na residência para acolher criança ou adolescente, ter a avaliação e parecer favorável expedido pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e participar das capacitações ministradas pelo serviço.

A família que obtiver a guarda temporária receberá uma bolsa auxílio, por criança ou adolescente, para pagamento de despesas relativas à alimentação, vestuário, lazer, higiene, entre outras. O valor da bolsa será de um salário-mínimo.

- Fica o nosso convite para as pessoas que ainda não conhecem o programa e estejam interessados em se cadastrar. Estamos de portas abertas para esclarecer todas as dúvidas. No momento, já temos mais de 20 famílias pré-cadastradas que vão passar por um processo de avaliação e cursos para estarem aptas a receberem as crianças – reforçou Rhayza do Nascimento Correia, coordenadora do Família Acolhedora.

O acolhimento é uma medida protetiva, excepcional e provisória, que visa garantir o cuidado e a proteção de crianças e adolescentes quando seus direitos foram ameaçados ou violados. Nesses casos, após se esgotarem as possibilidades de manutenção segura da criança ou adolescente em sua família de origem, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê o afastamento provisório da família.

Quem estiver interessado em se inscrever para ser uma família acolhedora deve preencher um cadastro disponível pelo link: https://angra.rj.gov.br/familiaacolhedora, entrar em contato pelo telefone 24 3368-7334 ou comparecer à sede do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, situada na Avenida Raul Pompéia, 75, Edifício Londres, sala 103, no centro, das 8h30 às 17h.

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